AidsPortugal.com - 30 de Agosto de 2007

Doentes com VIH Desenvolvem Competência Imunitária Normal

De acordo com um estudo recente, os fármacos antiretrovírcos usados em casos de SIDA parecem conseguir reparar os danos que o VIH provoca no sistema imunitário. De acordo com os autores do estudo, num grupo ideal de doentes, seleccionados pelas suas excelentes respostas terapêuticas a um grupo de pelo menos três fármacos, o número de células CD4 regressou ao normal.

“Parece-nos muito encorajador que possamos comprovadamente afirmar que o número de células CD4 pode regressar ao normal quando a resposta ao tratamento é positiva e consegue suprimir o vírus durante longos períodos de tempo”, afirma a co-autora do estudo, Dra. Amanda Mocroft do Royal Free Hospital and University College Medical School, em Londres. “Pensávamos existir um patamar em termos do número de células CD4 e que não seria possível ultrapassar este patamar com uma terâpeutica combinada de longa duração.”

O estudo envolveu 1835 indivíduos infectados pelo VIH escolhidos a partir de um estudo mais alargado com 14000 doentes provenientes da Europa, Israel e Argentina. Foram escolhidos pois apresentavam uma boa resposta terapêutica: os fármacos reduziam as suas cargas virais a níveis muito baixos. Os doentes foram acompanhados durante cerca de cinco anos.

Mocroft realça, no entanto, que nem todos os doentes infectados respondem tão bem ao tratamento e milhões de doentes não têm acesso a estas terapêuticas. E apesar destas poderem conduzir a níveis mínimos do vírus os fármacos actuais não conseguem erradicar o VIH do organismo.

O Director do Instituto Norte-Americano de Alergias e Doenças Infecciosas, o Dr. Anthony Fauci, referiu o facto de alguns médicos já terem verificado uma recuperação do sistema imunitário em alguns doentes mas elogia a equipa de Mocroft pela documentação sistemática deste efeito.

O estudo completo, "Normalization of CD4 Counts in Patients with HIV-1 Infection and Maximum Virological Suppression Who Are Taking Combination Antiretroviral Therapy: an Observational Study," foi publicado na edição online da revista The Lancet (2007; doi:10.1016/S0140-6736(07)60948-9).

Reuters (07.18.07)::Will Dunham

BRUSCHETA DE TOMATE FRESCO (para o meu amigo Rui)

INGREDIENTES
1 fatia grande de pão
italiano redondo
150 g de tomate
maduro picado
em cubinhos
1 dente de alho inteiro
sal
azeite
folhas de manjericão

MODO DE PREPARO
Temperar o tomate com os demais ingredientes
e reservar. Dourar a fatia de pão dos dois lados.
Em seguida, regar com um fio de azeite. Colocar o
tomate sobre o pão, salpicar com pimenta do reino, regar um fio de azeite e levar ao forno para esquentar, por alguns minutos. Servir quente

África do Sul: Retirados 20 milhões de preservativos sem garantias de qualidade

Joanesburgo, 27 Ago (Lusa) - O governo sul-africano ordenou hoje a retirada de 20 milhões de preservativos depois da descoberta de fraudes na emissão dos certificados de qualidade, segundo fonte governamental sul-africana.

Os preservativos da marca Zalatex, entregues no âmbito de um programa de distribuição governamental, foram recolhidos " por medida de precaução, a fim de garantir a segurança pública ", refere um comunicado do ministério da Saúde sul-africano.

"O ministério da Saúde já recolheu cerca de 3,6 milhões dos presevativos distribuídos no âmbito dessa campanha", adianta o ministério, apelando "ao público e todas as partes envolvidas no programa de distribuição que entreguem os preservativos nos pontos de venda mais próximos "

Um responsável do departamento sul africano de normas (SABS) é alegadamente acusado de ter aceite um suborno em troca de certificados de qualidade falsos.

A África do Sul é o segundo país do mundo, a seguir á India, com mais doentes infectados com o vírus da SIDA, que representam cerca de cinco milhões dos 48 milhões habitantes do país.

VP.

lusa/fim

EVORA

"Évora é uma cidade branca como uma ermida.
Convergem para ela os caminhos da planície como o resto da esperença dos homens.
É como uma ermida, quem a habita, é o silencio dos seculos do descampado em redor.
Conheço, dos seus espectros, a vertigem das eras, a noite medieval ainda nas ruas que se escondem pelos cantos, nas pedras cor do tempo ouço um atropelo de vozes seculares"

Vergílio Ferreira - Carta ao Futuro

Andamos, por vezes, tão absorvidos nas questões rotineiras do nosso quotidiano que nem nos apercebemos da fantasia que nos rodeia. Precisamos , talvez, de nos afastarmos dessa rotina abafadora para à distância nos apercebermos que é na realidade que os sonhos se concretizam. Depois, só nos resta mergulhar nela e trilharmos caminhos inspiradores de vida.

Rui Ivo nasceu na Beira, Moçambique, em 1972,
tendo vindo para Portugal com 3 anos de idade.
Até ao secundário estudou em Leiria. Licenciou-se em
Sociologia das Organizações pela Universidade do
Minho. Tem desenvolvido a sua actividade profissional
em instituições de solidariedade, primeiro na
ilha Graciosa, Açores, e a partir de 2000 no Porto.
Para o autor, a ficção fica sempre aquém da realidade.
Esta pode ser alvo de leituras que vão para
lá do sentido literal. Quando tal acontece, descobre-
se que essa realidade é a verdadeira fonte da
imaginação e da fantasia, o terreno onde os sonhos
se concretizam.

Inês, a Pipoca é o seu livro de estreia.
Marita Ferreira nasceu na Beira, em Moçambique.
Conciliou sempre a escrita e as artes plásticas. Em
2004 lançou A Baleia Constipada e outras Histórias,
um livro infantil (Campo das Letras), e em 2006
Múltiplos de Ti, uma colectânea de poemas.
Em Inês, a Pipoca é a ilustradora.

http://ruiivo.4t.com